Um implante dentário é uma prótese que substitui um dente perdido. Dentes naturais são formados da coroa e da raiz. A coroa é a parte visível que esta coberta pelo esmalte. A raiz é a parte que dá suporte à coroa e que se estende até o osso mandibular. A raiz é a parte do dente substituída pelo implante.
O implante geralmente possui três partes: o implante (que é inserido diretamente ao osso); o pilar de fixação que conecta o implante à terceira parte – a coroa ou dentadura.
Atualmente os implantes são feitos predominantemente de titânio, um metal biocompatível que oferece resistência e durabilidade. Também tem uma capacidade única de fusão diretamente ao osso – o processo conhecido como osseointegração. Outros materiais, como zircônia, também poderão ser utilizados para a fabricação de implantes no futuro. Mas por agora esses materiais ainda não foram aperfeiçoados para o uso geral.
Implantes dentários funcionam pelo processo de osseointegração. Esse processo acontece quando as células ósseas se conectam diretamente à superfície do titânio, basicamente fixando o implante ao osso. Esse processo foi descoberto por Per-Ingvar Bränemark, um pesquisador Suíço, nos anos 60. Colocar implantes dentários no osso mandibular através de procedimentos cirúrgicos permite que os implantes se “osseointegrem”.
Implantes osseointegrados podem ser utilizados como próteses substitutas de dentes naturais de vários tamanhos e funcionalidades. Eles substituem tanto dentes únicos como a arcada completa (dentes do maxilar inferior e superior). Esses dentes substitutos são feitos geralmente combinando com a cor do esmalte dos dentes naturais de cada paciente, o que oferece uma aparência completamente natural e um sorriso novo.
Se você acredita que implantes dentários podem ser uma opção viável, entre em contato com seu dentista para agendar um exame oral. Não é indicado o tratamento de implante se houver áreas com doenças não tratadas nos dentes, gengivas ou ossos. Elas podem afetar o sucesso da sua cirurgia, da integração e manutenção do implante.
Por conseguinte, deve ser realizado um exame minucioso da boca (incluindo dentes e gengivas). Isso permite que o dentista avalie também a sua mordida (oclusão), importante para o sucesso da restauração do implante.
Seu dentista ou cirurgião dentista vai tirar raios-x da sua mandíbula, especialmente da área que será tratada. Uma revisão desses raios-x permitirá que seu dentista faça uma inspeção detalhada dos dentes adicionais e das áreas ósseas que requerem tratamento. Muitos dentistas usam a radiografia panorâmica, que mostra todos os ossos das duas mandíbulas e todos os dentes. Assim podem diagnosticar patologias dentárias ou ósseas. A radiografia também serve para determinar a altura dos ossos, a relação e posição das estruturas anatômicas – tudo parte da análise completa para o uso de implantes.
Tomografia Computadorizada.A forma mais precisa de raio-x disponível atualmente é a tomografia computadorizada, também conhecida como TAC. Um scanner médico é geralmente usado pelo dentista para diagnosticar, analisar e determinar os planos de tratamento para a cirurgia de implantes. Portanto, você poderá ser encaminhado a um radiologista durante o processo de diagnóstico.
Existem outros tipos, chamados de TAC de feixe cônico, que exibem imagens semelhantes convertidas por programas de computador mais simples usados rotineiramente pelos dentistas. Esse tipo de scanner utiliza menos radiação e pode estar disponível no centro de radiologia ou no consultório do seu dentista. Esses dois tipos de TAC fornecem imagens detalhadas de três dimensões que medem com precisão a altura e a largura dos dentes disponíveis. Também localizam as estruturas anatômicas existentes (como os nervos mandibulares e os seios maxilares) que o cirurgião precisa localizar durante a cirurgia.
Em virtude das doses de radiação serem cumulativas, e da possibilidade de efeitos perigosos resultantes do excesso de radiação, os benefícios do diagnóstico através de TACs devem ser avaliados em relação aos riscos da exposição à radiação, de acordo com as suas necessidades e circunstâncias.
Exames Adicionais.Outros estudos diagnósticos são exigidos para dar prosseguimento ao tratamento de implante. Um exame periodontal completo é necessário para determinar se alguma doença de gengiva está presente, e se estiver, para determinar um plano de tratamento efetivo. Um exame completo de cada dente também é necessário para identificar e tratar adequadamente as cáries ou outras patologias existentes.
Impressões dentais (moldes) são necessárias durante várias fases do tratamento para acessar o status da mordida e continuar com a restauração adequada do implante de acordo com a dentição restante do paciente. Fotografias também podem ser utilizadas para ajudar a planejar seu tratamento, bem como registrar o progresso do seu tratamento.
A maioria dos procedimentos cirúrgicos de implantes é realizada no consultório do dentista e raramente em um hospital. Anestesia local é geralmente adequada para esse tipo de procedimento, mas existem outras formas de anestesia (como o óxido nitroso ou anestesia oral ou intravenosa). Procedimentos cirúrgicos complementares, como aumento ósseo, podem ser realizados separadamente ou durante a cirurgia de implante. Cada procedimento cirúrgico é diferente dependendo tanto da situação clínica como da preferência do paciente e do dentista ou cirurgião dentista.
É o método mais comum de colocação de implantes dentais, a “cirurgia por etapas”. A primeira etapa é a fixação do implante (o que substitui a raiz do dente) nivelado com o osso, dentro da gengiva. Isso protege o implante enquanto ele cicatriza. Ao final da cicatrização, o implante é exposto cirurgicamente através da remoção da gengiva sobrejacente.
Na segunda etapa, o cirurgião verifica o implante para confirmar a integração bem sucedida. Fixa então o poste que penetra na gengiva. Esse poste é chamado de pilar de fixação. Os pilares são fornecidos em diferentes formatos e podem ser manufaturados em geral ou sob medida por seu dentista ou um laboratório. A gengiva deve cicatrizar ao redor do pilar e formar um colarinho. Através dele o dentista tem acesso ao implante quando estiver preparando a etapa de restauração final de fixação do dente protético.
Pesquisas têm mostrado que é possível fixar um pino de fixação junto com o implante. Esse procedimento tem certas limitações, mas pode eliminar a necessidade de uma segunda cirurgia para expor o implante. O implante, porém, ainda requer uma cicatrização adequada para a osseointegração.
Os pilares devem ser protegidos das forças da mastigação durante esse período. Isso para garantir a integração óssea efetiva e uma cicatrização bem sucedida. Com os implantes cicatrizados e testados para confirmar a osseointegração, a etapa final de restauração pode ser realizada. Essa etapa consiste na fabricação e conexão da prótese ao implante osseointegrado.
Ela utiliza um implante que não é submergido, que possui um colarinho de metal feito para sobressair da gengiva enquanto o osso está cicatrizando com o implante. Depois da cicatrização, um pilar de fixação pode ser conectado ao implante, permitindo a fabricação da coroa para substituir o dente. Alternativamente, a técnica de uma etapa pode ser obtida pela conexão imediata de um pilar de fixação a um implante de duas etapas que sobressaem através da gengiva da mesma forma que um implante de apenas uma etapa. Tanto o implante de uma etapa como o de duas etapas apresentam uma percentual de sucesso relativo e você deve perguntar ao seu dentista qual sistema utilizado por ele e discutir qual seria o mais apropriado para o seu caso.
Apesar de décadas de pesquisas científicas e clínicas, implantes dentários não possuem um índice de sucesso de 100%. No entanto, os índices de sucesso têm progredido dramaticamente desde a introdução da cirurgia de implantes. A profissão odontológica pode dizer com orgulho que as taxas de sucesso estão acima de 90% para a maioria dos pacientes. De modo similar, as taxas de sucesso em longo prazo são de mais de 90% e estão melhorando cada vez mais. Quando um implante não se osseointegra com sucesso, pode ser necessária a sua remoção, pois este não pode ser forçado a se osseointegrar. O seu dentista poderá fornecer o melhor conselho possível nessa situação. Um implante substituto poderá ser colocado, entretanto, pode exigir alguns meses de cicatrização e, possivelmente, um aumento ósseo (feito através de enxertos). Da mesma forma, se um implante previamente colocado perder uma quantidade significativa de tecido ósseo de suporte, não existe atualmente nenhum tipo de tratamento que possa restaurar o osso perdido após este ter estado em uso na boca.
O tempo de cicatrização dos implantes depende da qualidade óssea do paciente e geralmente é ampliado nos casos em que há necessidade de procedimentos complementares. Em geral, os implantes dentários requerem de dois a quatro meses para a cicatrização óssea (sem ser exposto a pressões adicionais da mordida). Pesquisas do mecanismo da conexão do titânio ao dente revelam que o processo de cicatrização tem melhorado. Melhoraram ao ponto de alguns fabricantes de implantes estarem indicando um tempo de cicatrização mais curto para seus produtos (mas, em geral, isso não é comum). Nos últimos anos, as pesquisas mostram que, em certas circunstâncias controladas, os dentistas podem fixar os implantes imediatamente (conectar o dente protético) no mesmo dia ou logo após a colocação dos implantes. Embora tal procedimento esteja se tornando cada vez mais comum, a maioria dos casos requer um período de cicatrização de dois a quatro meses antes que a restauração da prótese possa ser finalizada.
Higiene Oral
.Um cuidado apropriado para com os implantes é importante para a continuação de sua função e boa saúde. Embora os implantes não estejam sujeitos a cáries como os nossos dentes naturais, eles podem desenvolver inflamações da gengiva, e até mesmo infecções e perda óssea se não forem cuidados de forma adequada. A Inflamação e infecção da área localizada ao redor dos dentes é geralmente conhecida como periodontite, um processo semelhante pode ocorrer com os implantes e é conhecido como peri-implantite. O seu dentista deve empregar as técnicas apropriadas para manter os implantes limpos e os tecidos que os circundam saudáveis – mas além de tudo, escovar e passar o fio dental rotineiramente é necessário. O seu dentista também pode lhe mostrar outros tipos de ferramentas que podem oferecer assistência para manter seus dentes limpos e saudáveis. saiba mais sobre a higiene adequada aos implantes dentários aqui.
Check Ups Dentais.
O seus “dentes novos” vão requerer checkups periódicos no dentista para garantir a saúde das gengivas e dos ossos. Isso também requer raios-x periodicamente para avaliar o nível ósseo em volta dos implantes. As restaurações dentais fixadas aos implantes também requerem check ups periódicos pelo seu dentista para garantir que estão seguras e funcionando perfeitamente. Não é rara a ocasião onde os parafusos que fixam sua restauração aos implantes ou pilares de fixação se tornam um pouco soltos. O reparo exige apenas que os mesmos sejam removidos, limpos e recolocados com parafusos novos ou com os mesmos parafusos mais apertados. Se a sua restauração foi cimentada no implante, ela também podem se soltar um pouco. Se isso acontecer, o seu dentista precisará remover a restauração, limpá-la e checar que a mesma ainda está servindo como foi desenhada e cimentá-la novamente ao implante. Apesar de serem complicações pequenas, as mesmas não devem ser ignoradas. Permitir que a restauração continue no lugar quando não está adequadamente fixada ao implante poderá causar problemas mais significativos.
É uma inflamação da gengiva ao redor de implantes que se caracteriza por sangramento “gengival” e pode ser observado durante a escovação ou enquanto usa-se qualquer dispositivo de limpeza dos dentes. Tem características semelhantes às da gengivite, sendo que a gengiva também pode ficar com inchaço ou descolada do implante. A cor pode modificar de rosa para um tom mais avermelhado. Não apresenta dor. Muitas vezes, o mau hálito ou gosto ruim na boca podem ser observados. Portanto, fique atento: a gengiva ao redor do implante inflama tanto quanto a gengiva ao redor dos dentes!
A melhor forma de prevenção é manter uma rigorosa remoção diária do biofilme, que envolve o uso de pasta de dente, escova, fio dental ou escova para limpeza entre os dentes. Caso tenha dúvidas sobre a melhor forma para limpar a região ao redor dos implantes, peça informações ao seu dentista. Vale lembrar que os implantes necessitam de cuidados semelhantes aos dentes.
O tratamento envolve a remoção profissional do biofilme bacteriano da superfície do implante próxima a margem gengival. Como os implantes também acumulam tártaro, é preciso ter cuidados higiênicos. Uma vez que o implante fique livre de biofilme, a manutenção desse padrão de limpeza por um período de 10 a 20 dias vai permitir que a mucosa cicatrize. A remoção diária do biofilme, muitas vezes, pode ser auxiliada pelo uso de medicamentos na forma de bochechos que complementam a escovação. A cicatrização é observada quando não houver mais sangramento da mucosa durante a escovação ou quando a avaliação profissional dessa região indicar a cura.
Manter a saúde da boca é primordial, inclusive para manter a saúde em outras partes do organismo. Isso deve ser feito com hábitos saudáveis, não fumando, com exercícios físicos, visitas ao médico regulares e, no plano odontológico, principalmente com um bom controle da placa (biofilme), que inclui o uso da escova, do dentifrício, do fio dental ou da escova interdental e, complementarmente, do uso de bochechos com soluções antissépticas. A conjunção de todas essas práticas aliadas a visitas regulares ao dentista permite saúde bucal, hálito agradável e qualidade de vida.
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